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Como funciona o serviço de resgate de pacientes para internação?


Como funciona o serviço de resgate de pacientes para internação?

Em muitos casos de dependência química ou transtornos mentais graves, a internação é uma medida necessária para preservar a vida do paciente e garantir seu tratamento. No entanto, nem sempre o indivíduo aceita ajuda voluntariamente. Nessas situações, o serviço de resgate de pacientes para internação se torna fundamental.

O resgate, também conhecido como remoção assistida, é realizado por equipes especializadas, treinadas para lidar com situações delicadas, como surtos, recusa de tratamento, risco de fuga, agressividade ou estado clínico comprometido. O principal objetivo é transportar o paciente com segurança, dignidade e respeito, até uma clínica ou hospital onde ele possa ser acolhido e tratado.

Neste artigo, vamos mostrar em detalhes como funciona o serviço de resgate para internação, em quais casos ele é indicado, quais são os aspectos legais envolvidos e como escolher uma equipe capacitada para realizar esse procedimento.

O que é o serviço de resgate de pacientes para internação?

O resgate de pacientes para internação é um serviço especializado que visa remover uma pessoa em surto ou situação de risco e levá-la, com o máximo de segurança, até uma unidade de tratamento. Esse serviço é utilizado principalmente nos seguintes contextos:

  • Internações involuntárias;
  • Casos de resistência ou recusa ao tratamento;
  • Pacientes com risco de suicídio ou agressão a terceiros;
  • Crises psicóticas, surtos e descontrole emocional severo;
  • Estado físico debilitado por uso prolongado de drogas ou álcool.

O processo é conduzido por uma equipe multidisciplinar, composta por técnicos de enfermagem, socorristas, psicólogos ou acompanhantes terapêuticos, treinados para atuar com empatia e técnicas de contenção não violenta.

Quando o resgate é necessário?

O serviço de resgate deve ser acionado quando o paciente:

  • Coloca a própria vida em risco (ideação suicida, overdose, automutilação);
  • Representa perigo para terceiros (agressividade, ameaças, surtos psicóticos);
  • Está em estado de negação profunda e se recusa a receber tratamento;
  • Está debilitado fisicamente a ponto de não conseguir buscar ajuda sozinho;
  • Está em fuga ou abandono frequente do ambiente terapêutico.

Nesses casos, a internação imediata pode salvar vidas. O serviço de resgate garante que o paciente chegue até a clínica ou hospital de forma segura, mesmo quando há resistência.

Leia também: Internação involuntária para dependência química: quando e como é possível?

Quais são os tipos de internação que podem envolver resgate?

O resgate pode ocorrer em diferentes modalidades de internação. As mais comuns são:

🔸 Internação involuntária

É aquela realizada sem o consentimento do paciente, a pedido da família ou responsável legal, com respaldo médico e jurídico. O resgate é muitas vezes indispensável nesses casos, pois o paciente pode estar em negação total.

🔸 Internação compulsória

Determinada pela justiça, geralmente após laudos médicos e pedido do Ministério Público. O resgate é feito com apoio legal e acompanhamento técnico rigoroso.

🔸 Internação voluntária com ajuda técnica

Em alguns casos, o paciente aceita o tratamento, mas está fisicamente ou emocionalmente incapaz de chegar à clínica sozinho. Nesses casos, o resgate ocorre com consentimento e é conduzido de forma ainda mais tranquila.

Como funciona o processo do resgate passo a passo?

O funcionamento do serviço de resgate de pacientes para internação segue um protocolo rígido para garantir segurança, ética e legalidade. Veja como é feito:

1. Solicitação do serviço

A família ou responsável entra em contato com a clínica (como a CTR2) explicando o caso. São avaliados o histórico do paciente, comportamento recente, tipo de substância usada e urgência da situação.

2. Avaliação do caso e orientação

A equipe técnica analisa os dados fornecidos e orienta a família sobre a documentação necessária, como:

  • Laudo médico (quando houver);
  • Autorização da família ou responsável legal;
  • Documentos pessoais do paciente.

Em internações involuntárias, é exigido registro formal conforme a Lei nº 10.216/2001.

3. Planejamento e deslocamento da equipe

A equipe é preparada com os recursos necessários: veículo adaptado, maca, equipamentos de contenção segura (se necessário) e materiais de primeiros socorros. A equipe pode incluir:

  • Técnicos de enfermagem;
  • Psicólogos;
  • Acompanhantes terapêuticos;
  • Motorista treinado.

4. Abordagem do paciente

Essa é a etapa mais delicada. A equipe realiza uma abordagem respeitosa e estratégica, buscando acalmar o paciente, conversar, garantir segurança e evitar conflitos. Quando há resistência extrema, técnicas de contenção passiva e tranquilizantes (com prescrição médica) podem ser utilizados.

5. Transporte até a clínica

Com o paciente estabilizado, o transporte é feito com conforto e segurança, em veículo com ventilação, espaço e estrutura para emergências. Durante o trajeto, o paciente é acompanhado por pelo menos um profissional.

6. Entrega e acolhimento na unidade

Ao chegar à clínica, o paciente é entregue à equipe técnica, que dá início à internação e ao protocolo de admissão (avaliação médica, desintoxicação e plano terapêutico inicial).

O serviço de resgate é legal?

Sim. O serviço de resgate de pacientes para internação involuntária está amparado por lei, desde que respeitados os critérios estabelecidos pela legislação brasileira.

A Lei nº 10.216/2001, que trata da proteção e dos direitos das pessoas com transtornos mentais, permite a internação involuntária em casos em que:

  • Haja risco para a integridade do paciente ou de terceiros;
  • A recusa ao tratamento represente perigo;
  • A família solicite o tratamento com justificativas médicas.

Além disso, a Resolução CFM nº 2.057/2013 regulamenta a atuação médica nesses casos, exigindo laudo e comunicação ao Ministério Público em até 72 horas após a internação involuntária.

Link externo: Leia a Lei nº 10.216/2001 no site do Planalto

Por que escolher uma equipe especializada?

O resgate é uma ação delicada e, se feita de maneira inadequada, pode gerar traumas, agressões e danos psicológicos irreparáveis ao paciente. Por isso, é fundamental contratar uma clínica ou empresa especializada.

A CTR2, por exemplo, oferece um serviço de resgate humanizado, com:

  • Equipe treinada em saúde mental e contenção não violenta;
  • Veículos adequados;
  • Sigilo absoluto e respeito à privacidade;
  • Abordagem empática e acolhedora;
  • Suporte médico e psicológico desde o primeiro contato.

E se o paciente recusar o tratamento?

Em internações involuntárias, o paciente pode sim recusar, mas o respaldo legal permite a condução forçada — desde que sejam cumpridos os requisitos legais (solicitação da família, laudo médico, justificativa documentada).

É importante que a família compreenda que o resgate não é um ato de violência, mas de proteção. Muitas vidas são salvas graças à internação feita no momento certo.

O papel da família no resgate

A família tem papel central em todo o processo. Desde o contato inicial com a equipe de resgate até o acompanhamento posterior da internação, seus membros devem:

  • Fornecer informações verdadeiras e completas;
  • Estar presentes durante ou após o resgate (quando possível);
  • Manter-se informados sobre o tratamento;
  • Participar de terapias familiares.

Leia também: O papel da família na recuperação da dependência química feminina

Conclusão

Agora que você sabe como funciona o serviço de resgate de pacientes para internação, fica claro que ele é essencial em situações de urgência, risco e recusa de tratamento. Mais do que remover fisicamente um paciente, o resgate representa a chance de dar início a um processo de cura.

A CTR2 realiza resgates humanizados com responsabilidade, preparo técnico e amparo legal. Se você precisa de ajuda para internar uma mulher com dependência química, transtornos mentais ou comportamentais, estamos aqui para acolher com dignidade e cuidado.

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